Um poema de Gilberto Monteiro - Presidente da Fundação Lea Pentagna
Para Léa
No ar
seu perfume, sua risada.
Não mais de Léa
a presença
só a sua bem querença...
Toda arrodeada de
verde
a casa calada
parece que fala.
Não mais os amigos
os primos
e irmãos
mas de Léa
as marcas, as digitais
os sinais
as mãos
Arrodeada de verde
a casa calada
fala.
Relicário de um tempo
lento,
logo ali no passado,
sempre ninho de encontro
e de paz
nela ainda a alma
se refaz...
A casa calada
seu nome
sussurra
com força estranha:
Léa Pentagna
da Cultura, das Artes
das cores
das flores
das dores
dos amores...
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