O voluntariado é uma proposta
interessante para começarmos nossa mudança. Quando cuidamos de alguém, pode ser
em uma ONG, hospital, Igreja, ou outro lugar, aprendemos que o altruísmo é o
melhor caminho a ser seguido, pois ele nos leva ao verdadeiro amor, o amor
solidário.
Aqui em Valença existe uma
necessidade muito grande de pessoas que pratiquem o voluntariado. É claro que
as pessoas tem de sobreviver, ganhar o tão suado pão nosso de cada dia. A vida
está muito difícil para todos. Mas será que não podemos doar uma pequena
parcela de nosso tempo para ajudar o próximo? Algumas instituições realmente
precisam dessa ajuda. Eu mesmo pratico voluntariado na Folia de Reis há 4 anos,
e me sinto muito bem. Não recebo nada por isso. Apenas deixo de fazer certas
coisas, para ter um tempinho a mais para me entregar a essa prática. Além disso
sou associado da Fundação Lea Pentagna, uma belíssima instituição que vem
disseminando a arte, a cultura e a cidadania há bastante tempo em nossa cidade.
Ser associado dessa instituição me orgulha bastante. E existem outras grandes
instituições, que só resistem por causa do altruísmo de seus dirigentes. O Lar
Meimei, A APAE e outras tantas.
Pense que Valença é sua cidade e que ela depende
de você, das suas boas ações, e boas ações sempre geram boas ações. Comece
a mudar o que você puder, mude seu interior, mude seu pensamento, mude suas
atitudes, idealize novos projetos, transforme-se primeiro, somente assim você
conseguirá transformar outras pessoas e melhorar o lugar onde vive. Assim,
começando a mudar o seu interior, você estará certamente crescendo, e também
ajudando sua cidade a crescer.
Vejam como uma
experiência com o voluntariado pode transformar vidas.
Algumas coisas acontecem de maneira
inteiramente inesperada, mesmo quando pensamos que tudo está andando de maneira
certa, as vezes nos deparamos com situações que nos testam o tempo todo. Mas
nem sempre algo ruim é totalmente ruim, muitas vezes uma situação que parece
negativa, e apesar de tudo indicar que ela não gerara mais frutos, pode
provocar o contrário, disseminando em todos a vontade de prosseguir, de dar
continuidade a um projeto que parecia, no momento estar praticamente destruído.
“História de uma
Voluntária
Ana Paula, como dizem por aí, era uma pessoa do
bem. Ela morava na baixada Fluminense, em Nova Iguaçu e aos quinze anos já era
voluntária na Pastoral da Criança. Gostava de contar histórias e fazer teatro
para as crianças que iam até a Pastoral com suas mães. Tinha um jeitinho
especial que cativava a todos, principalmente os pequenos, um certo carisma que
conquistava as pessoas. Assim que se formou foi trabalhar em uma grande empresa
no Centro do Rio de Janeiro. Era responsável pelo Departamento de Recursos
Humanos dessa empresa e logo começou a ajudar nos projetos sociais que a
empresa desenvolvia na comunidade vizinha, no Morro do Santo Cristo.
Ana
Paula sempre tinha tempo para atender os outros, era possuidora de uma grande
capacidade de ouvir e aconselhar quem a procurava. Conseguia administrar seu
tempo de uma forma e sempre estava ajudando alguém, ou envolvida em alguma
atividade social da empresa. Gostava de se cuidar, mas nem por isso ela deixava
de fazer a sua parte como voluntária. Fazia ginástica em uma academia, tinha
prazer em se cuidar, mas percebeu que esse tempo seria melhor aproveitado se
estivesse ajudando alguém, então foi fazer caminhadas com um grupo de idosos de
uma associação vizinha a sua casa. Pensava que assim seu tempo renderia mais.
Ela era assim, gostava de se doar. Para ela não existia coisa melhor do que ser
voluntária.
Mas
um dia Ana Paula não apareceu mais na empresa, nem voltou para casa. Uma bala
perdida a tirou desse mundo. No caminho para a empresa, em plena linha
vermelha, aconteceu um arrastão e uma bala perdida atingiu seu peito. Se fazer
o bem apenas lhe trouxesse a chance, de em outro lugar ela ser feliz, Ana Paula
estava feliz. Ela sempre procurou fazer alguém feliz, como não estaria feliz.
Na
empresa a morte de Ana Paula repercutira de uma forma que nunca fora vista. Seu
trabalho tinha gerado frutos. Em todas as seções da empresa pelo menos um
funcionário queria doar seu tempo, para dar continuidade ao trabalho de Ana
Paula. Nada do que ela começou terminaria ali. Seu exemplo gerou
multiplicadores e fez mais pessoas felizes. Ela tinha alcançado seu objetivo,
fazer cada vez mais pessoas felizes.”
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