Uma série de artigos explicando como obter recursos no exterior.
Somente com uma boa capacitação é que você poderá gerir um bom projeto.
Somente com uma boa capacitação é que você poderá gerir um bom projeto.
Carla Cristina Daher é Vice-Presidente fundadora e Presidente
executiva da Association Enfants d’Amazonie AEDA, organização não
governamental de solidariedade internacional, cuja sede encontra-se em
Chessy, França.
Como obter financiamento para projetos em países da Europa
Por Carla Cristina Daher
Elaboração do projeto
Gostaria de “abrir” esse texto retificando o anterior.
Há poucas horas foi anunciado o salto do Brasil para a sexta potência econômica mundial, o que vai tornar ainda mais difícil a busca de recursos na Comuniade Européia se seu projeto não conseguir contextualizar exatamente o problema que o objetiva e a necessidade de recursos para executá-lo.
Gostaria de “abrir” esse texto retificando o anterior.
Há poucas horas foi anunciado o salto do Brasil para a sexta potência econômica mundial, o que vai tornar ainda mais difícil a busca de recursos na Comuniade Européia se seu projeto não conseguir contextualizar exatamente o problema que o objetiva e a necessidade de recursos para executá-lo.
Provar aos “bailleurs de fonds” (investidores) a desigualdade social e a massa de pobreza existentes em todos os países emergentes passa a ser a partir de então, tarefa para técnicos ainda mais especializados e talentosos na arte da escrita e do detalhamento, sem que a leitura de seu projeto torne-se cansativa.
A elaboração de um projeto obedece a etapas e seu conteúdo deve mostrar as reais necessidades de seu público alvo não esquecendo principalmente das perguntas-chave que seu financiador fará ao deparar-se com o material apresentado.
• Quem está apresentando o projeto, conhece as reais necessidades do público alvo ?
• O público alvo deseja realmente transformar sua realidade ?
• Existe alguma liderança associativa envolvida no projeto ?
• Qual a perenidade de seu projeto ?
• Existe a possibilidade de se criar multiplicadores ?
• Qual o interesse do seu projeto para a comunidade ?
• Seu projeto altera ou tenta transformar costumes culturais ?
Não adianta alimentar o sonho de que basta contextualizar a miséria social que seu parceiro investidor europeu “sonhará o seu sonho”.
Partindo do princípio que o “Bailleur de fonds” é um parceiro em potencial, ele precisa estar a par de todos os detalhes dos outros parceiros e da sua instituição. Ninguém aposta em parcerias no escuro.
• Qual é o estado da “saúde” financeira desse parceiro ?
• A imagem do parceiro nacional coaduna com a imagem da sua instituição ?
• Qual é a imagem que o púlico em geral tem do seu parceiro nacional ?
• Os parceiros nacionais apresentados são idôneos ?
Você precisa ser convincente, realista e acima de tudo TRANSPARENTE. Deve também gozar da simpatia das pessoas que conhecem a sua instituição. Isso não é primordial mas é certamente um “plus” bastante positivo, pois quando um parceiro investidor se interessa pelo que lê em seu projeto ele certamente procura informações sobre a sua instituição nos meios mais variados, dentre êles, rêdes sociais, sites correlatos, participações em eventos, etc.
Lembre-se, eles entrarão em contato com os parceiros que você citou no seu projeto; portanto, evite a “livre criação” para que sua instituição não “caia” no descrédito e consequentemente seu projeto não “caia” na lixeira mais próxima do analista de projetos. Um “bailleur de fonds” recebe milhares de projetos diariamente, muitos vêm do planeta “Pinóquio”, outros apresentam qualidade e obedecem aos critérios estabelecidos.
Uma segunda análise é feita e elimina de vêz os projetos duvidosos, inviáveis.
Outro elemento de extrema importância, os custos não devem conter centavos e devem ser apresentados na moeda do seu parceiro internacional em potencial. Não superfature seu projeto pois se acaso for aprovado, o “bailleur” estará acompanhando futuramente cada etapa da sua execução ou enviará pessoal especializado para analisar as contas com sua instituição em períodos acordados.
1ª Etapa:
Breve apresentação da sua instituição;
Identificação da problemática;
Localização da execução do projeto;
Contexto político local;
Apresentação da solução.
2ª Etapa
Discriminação do projeto
a- Material necessário
b- Pessoal técnico envolvido
3ª Etapa
c- Cronograma de execução;
d- Custos do projeto (com os respectivos anexos – orçamentos justificando custos);
d- Cronograma de despesas.
Apresentaremos na próxima edição os “passos” para a apresentação do projeto aos financiadores em potencial.
essa é uma otima iniciativa, tenho certeza que vai tirar duvidas de muita gnte, como eu... parabéns!
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